A escassez de matéria-prima e insumos ainda são alguns dos desafios das indústrias
21/Jan
A pandemia vem afetando bastante a nossa economia e o setor da construção civil vem sofrendo com isso. Apesar da retomada das atividades, principalmente nas grandes cidades como São Paulo, o segmento não está atuando como deveria.
O motivo disso é a falta de matéria prima. Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), muitas empresas relataram problemas para comprar insumos no mercado interno.
Praticamente dois terços das empresas que responderam a pesquisa revelaram que estão com dificuldades em atender os pedidos dos seus clientes. Muitas vezes por falta de estoque, demanda maior do que a capacidade de produção e incapacidade de aumentá-la.
O problema da falta de insumos afeta toda a cadeia produtiva, pois essa carência de materiais sustenta preços em elevação. Isso pode estar contribuindo para a redução no ritmo de atividades do setor.
As bobinas e chapas de aço, com alta de 48,9% em seus preços nos últimos 12 meses, figuram entre os insumos mais citados pela indústria.
Um outro fator percebido é que mais da metade das empresas que utilizam insumos importados regularmente, também estão com problemas para adquiri-los no mercado internacional. Essa situação ainda tem repercussão direta no aumento dos preços.
Motivos possíveis
O que explica essa escassez generalizada de insumos e alta de preços em um momento em que a economia retoma as atividades?
Especialistas listam seis fatores que explicam essa situação:
1. Redução da produção no começo da pandemia;
2. Consumo de estoques. Sem produção muitas empresas consumiram seus estoques, tanto de insumos, como de produtos acabados;
3. Recuperação mais rápida do que o esperado no Brasil;
4. Forte aumento das exportações. A desvalorização do real em relação ao dólar, provocou a explosão de preços no mercado interno;
5. Gargalos logísticos. Logo no começo da pandemia houve encarecimento do frete, além disso muitos navios ficaram parados, impedindo o trânsito dos insumos;
6. Pedidos repetidos e em maior volume. Com medo da escassez, muitas empresas passaram a fazer pedidos em maior volume ou repetidos para diferentes fornecedores.
Expectativas
Apesar de toda essa situação a Metalpar não repassou todo o reajuste de valores para os seus clientes. “Nós sabemos que nossos clientes não tem condição de absorver todo o aumento. Desta forma, tentamos nos adequar aos novos preços e as novas condições de mercado”, diz Adriana Lucatto, sócia da empresa. “Esperamos que haja uma boa estratégia para a melhora da economia neste ano”, completa ela.
A recuperação da atividade econômica será desafiadora em 2021. A previsão é otimista. Segundo estimativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), deverá haver um crescimento de 4%. Se confirmado, será o maior avanço em oito anos. Mas a maior preocupação da construção civil para 2021 ainda é o desabastecimento.
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Regiz Alencar
11.07.22RESPONDERRegiz Alencar
11.07.22RESPONDERVendas Metalpar
RESPONDER19.07.22Olá Regiz,
Não trabalhamos com construção. Somos fabricantes de parafusos para telhas.
Sugerimos procurar empresas especializadas em construções metálicas.